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Capítulo 39
39 Verdade
Poppy estava apavorada.
Só ela e seu irmão, Finley, sabiam que ela trocou as meninas!
Ela nunca havia mencionado isso para sua filha verdadeira, Isla.
Como a velha Sra. Horton poderia saber?
Além disso, ela falou em tom assertivo, não de suspeita, mas de certeza!
Ao ver Keira e Lewis se aproximando, Poppy pareceu ainda mais desconfortável com sua culpa!
Eles não tinham ouvido o que ela acabara de dizer, não é?
A velha Sra. Horton bufou: “Eu sei. Você intimidou minha neta. Você é uma mulher má!
A velha senhora divagou sem parar. Parecia que algo estava errado com sua mente…
Poppy deu um suspiro de alívio. Ela se aproximou de Keira com a garrafa térmica na mão: “Keira querida, trouxe um pouco de caldo de galinha para você. Você deve estar cansado de cuidar da velha Sra. Horton. Você precisa comer mais para recuperar um pouco
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força…”
O aroma do caldo de galinha da garrafa térmica pairava no ar, mas para Keira não era nada mais
do que ironia.
Esta foi a primeira vez que Poppy fez sopa para
dela.
Ela perguntou com uma voz desprovida de emoção: “O que você
querer?”
Poppy sorriu. “Ainda estou atrás dos dois por cento de participação de Isla… A velha Sra. Horton valoriza muito você. Ela o ajudou a arrumar um quarto de hospital para a Sra. Olsen e a conseguir aquele remédio. Ela definitivamente concordará se você pedir. Ajude sua irmã, caso contrário, como ela poderia estar confiante
perto de Jake?”
A expressão de Keira ficou gelada, as palavras escapando de seus lábios desprovidos de calor: “Não.”
O rosto de Poppy endureceu, sua fachada desmoronou. Ela olhou para Keira: “Isso mesmo, hein? Eu trabalhei tanto para dar à luz você. Você sobe na escala social e agora não vai mais me respeitar?!”
Ela se jogou no chão, gritando: “Se você não me ajudar hoje, não vou conseguir! Todo mundo vem
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Veja isso! Minha filha é uma desgraçada ingrata! Ela está envergonhada pela origem humilde de sua mãe, então ela está servindo a velha Sra. Horton com tanta dedicação! Ela quer ser neta deles agora!
A equipe médica e os pacientes ao redor começaram a sussurrar entre si.
“A senhorita Olsen parecia legal. Eu nunca esperei que ela fosse
assim…”
“Ela é tão materialista. Ela está até negando a própria mãe. Nunca vi nada assim na minha vida!”
Keira ficou lá com um rosto inexpressivo.
Ela realmente não queria admitir que esta mulher causando
uma cena era sua mãe.
No entanto, infelizmente, tal relacionamento era impossível de
cortar.
Ela se sentiu impotente.
Keira zombou, sua voz tão gelada quanto sua expressão. “Vá em frente, faça uma cena. Se você interromper o descanso de alguém, a segurança irá acompanhá-lo para fora.”
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Depois que ela terminou de falar, ela passou por Poppy. Poppy ficou furiosa. “Ingrato miserável! Putinha!
Por despeito, ela se levantou abruptamente e jogou a garrafa térmica cheia de canja de galinha em Keira!
“Atenção!”
Keira ouviu uma voz profunda. Então ela foi firmemente envolvida em um abraço forte!
Ela olhou para trás surpresa, apenas para ver Lewis parado protetoramente na frente dela, protegendo-a da canja de galinha escaldante com suas costas largas…
O vapor subia de seu terno preto.
Keira engasgou e perguntou ansiosamente: “Você está bem?”
“Estou bem.”
Ele semicerrou os olhos para Poppy.
Poppy ficou petrificada. Ela moveu as mãos freneticamente “Sr. Horton, eu… eu não queria espirrar em você. Eu… eu…..”
Ela ficou tão nervosa que se virou para fugir, desaparecendo rapidamente do corredor.
Ninguém prestou atenção nela enquanto todos circulavam
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Lewis para entrar em suas enfermarias.
A velha imediatamente correu, tirando rapidamente as roupas de Lewis: “Rápido, tire isso e deixe-me ver como está ruim! Há alguma bolha?
Lewis calmamente tirou o terno e a camisa branca, revelando seu peito robusto.
Keira instintivamente quis desviar o olhar, mas não antes de seu olhar pousar nas costas dele, que agora estavam vermelhas e cheias de bolhas…
Não foi um ferimento leve. Foi claramente muito sério!
“Oh meu Deus, isso dói? Keira, aplique um pouco de pomada para
ele…”
A velha arrancou o creme para queimaduras da mão da enfermeira e colocou-o nas mãos de Keira. Ela empurrou Keira para trás de Lewis e acenou para os outros saírem da sala: “Não vamos nos aglomerar por aqui. O pirralho vai ficar com vergonha de ficar nu!”
Então, aproximando-se de Keira, ela sussurrou: “Neta, agora é com você!”
Keira ficou sem palavras.
Em um instante, apenas os dois ficaram no
ala.
Foi tão estranho.
Lewis disse em voz baixa: “Este é o pensamento caprichoso da minha avó. Vou deixar a enfermeira entrar…”
“Eu vou fazer isso.”
Keira o interrompeu e caminhou atrás dele.
Era hora do crepúsculo e a luz dourada entrava pela janela, lançando longas sombras dos dois.
Lewis estava diante da janela, o halo através do vidro iluminando suas costas largas, e suas calças justas delineavam sua cintura esbelta.
Um olhar e Keira baixou o olhar.
Era como se uma pequena pedra tivesse sido jogada no lago do seu coração, fazendo com que as ondas se espalhassem.
Ela passou a pomada nas pontas dos dedos antes de aplicá-la suavemente na área queimada.
Lewis permaneceu em silêncio, seus músculos tensos
subconscientemente no momento em que as pontas dos dedos dela tocaram os dele
pele.
Sua respiração fraca espirrou em suas costas como se uma chama estivesse
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queimando-o.
Percebendo seu desconforto, Keira perguntou suavemente: “Dói?”
Lewis ergueu os olhos e no reflexo do
janela, ele podia ver a expressão dela, que era
séria e focada, como se estivesse lidando com um problema inestimável
Antiguidade.
Sua atenção foi atraída para ela e o canto de sua boca se contraiu ligeiramente. “Não, não dói.”
Um momento depois, depois de aplicar a pomada, Lewis vestiu uma camisa nova e abotoou-a. “Obrigado,
Senhorita Olsen.
“Não mencione isso.”
Keira hesitou, depois olhou para ele: “Na verdade, você não precisava levar o golpe por mim. Se você se machucar, sua avó ficará arrasada.”
“Se você se machucar, minha avó ficaria ainda mais arrasada.”
“Bem, afinal, sou um estranho.”
Seus olhos escuros se fixaram nela e ele disse lentamente: “Você esqueceu, agora você é minha esposa.”
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A respiração de Keira acelerou, o ar ao seu redor parecendo ficar mais rarefeito devido às palavras de Lewis.
Seu coração pulou uma batida e seus cílios tremularam
como um fã.
“Vou sair um pouco.”
Keira se virou para sair da sala.
Lewis perguntou: “O que você vai fazer?”
“Vingar-se.”
Não importava como Poppy a tratasse, mas se ela tivesse machucado Lewis, ela não poderia simplesmente deixar para lá!
Keira foi até o quarto da Sra. Olsen, com a intenção de verificar se Poppy estava lá.
Mas assim que chegou perto, avistou Isla e um homem desaparecendo no corredor.
O homem era pegajoso e sorrateiro; parecia muito com o tio Finley.
Por curiosidade, Keira os seguiu.
No corredor.
Finley estava esfregando as mãos: “Minha querida sobrinha,
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Isla suprimiu sua raiva. “Já lhe dei minha mesada deste mês!”
Finley era seu pesadelo.
Sem avisar, ele veio até ela no dia de Ano Novo e disse que ela era filha de Poppy. Ele exigiu dinheiro dela, ameaçando revelar a verdade a Taylor e à Sra. Olsen…
Apesar de seus apelos, Finley permaneceu imperturbável. Ele sorriu e disse: “De qualquer forma, não consigo sobreviver sem dinheiro. você não vai me dar, eu irei até Keira e contarei a verdade a ela. Ela definitivamente me daria uma grande soma de
dinheiro!”
Naquele momento, a porta foi aberta.
Keira ficou ali, de costas contra a luz. Sua voz estava fria: “Que verdade?” 2
Comentário 4
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A
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