Chapter 20: Capítulo 19
Chapter 20: Capítulo 19
Estava tirando a chave do bolso para abrir a porta do quarto quando fui empurrada contra a parede e
era Diego. Olhei para os lados com os olhos arregalados. O que ele estava fazendo?
— Você é louco? — falei baixo — Gabriel pode chegar a qualquer mom..
— Não vai — me interrompeu.
Meu coração estava acelerado e o frio na barriga tinha tomado conta de mim. Diego olhava fixamente
para meus lábios que estavam entreabertos por conta da respiração rápida.
— Você não pode sair sem terminar o que estava começando, Manuela — disse sem tirar os olhos da
minha boca.
— E você não pode me dizer o que fazer — o olhei nos olhos.
Não tinha ninguém no corredor além de nós, pela primeira vez eu tinha conseguido decifrar o que o
olhar de Diego expressava e naquele momento era desejo. Sua mão direita estava apoiada na parede
e a outra segurava minha cintura o que deixava nossos rostos bem próximos. Eu analisava cada canto
do seu rosto, seus olhos pareciam brilhar, era um olhar sério e ao mesmo tempo reluzentes e
sedutores. Sua boca tinha o desenho perfeito, eram cheios e também estavam entreabertos assim
como o meu, eu sentia sua hálito de menta.
Eu o beijei com intensidade, pedi permissão para que minha língua pudesse explorar sua boca e ele
deu. Diferente do outro, esse beijo não teve nada de calmo, eu colei mais nossos corpos, minha mão
estava em sua nuca e meus dedos deslizavam pela mesma até o pescoço. O frio que eu sentia tinha Còntens bel0ngs to Nô(v)elDr/a/ma.Org
passado, meu corpo parecia que tinha ficado quente de uma hora para outra. Diego me pegou no colo
e me prensou na parede, mordeu meu lábio inferior delicadamente e logo seus lábios estavam no meu
pescoço, o beijando. Ele alisou minha coxa e apertou forte minha bunda.
Sua mão era larga e robustas, o que fazia seu toque ser bruto e delicado na mesma proporção.Sem
parar o beijo ele pegou a chave do quarto e abriu a porta do mesmo e a trancou assim que nós já
tínhamos adentrado. Seus dedos entraram no meu cabelo e deu um puxão me fazendo arfar. Diego
me jogou na cama e rapidamente tirou minha blusa a jogando no chão e apertou meus seios por cima
do sutiã enquanto mordia o lóbulo da minha orelha.
Eu não queria mais entender o que estava acontecendo ali.
Virei o fazendo ficar por baixo e eu por cima. Tirei sua blusa e ele me ajudou a tirar sua bermuda
jeans. Beijei todo seu pescoço lentamente enquanto ele abria meu sutiã. Fiz um trilha de beijos até a
boca e o beijei com vontade enquanto sarrava no mesmo, eu sentia seu membro ereto. Diego
desabotoou meu short, abriu o zíper e logo colocou seus dedos em minha intimidade que já estava
molhada fazendo movimentos circulares.Gemia baixo enquanto ele estimulava meu clitóris e beijava
meu pescoço. Fiquei por baixo e ele tirou meu short e a calcinha, eu estava toda nua e Diego apenas
de cueca que deixava visível seu membro grande e grosso marcado. Quando senti a língua de Diego
na minha intimidade não segurei e gemi alto, ele me chupava com vontade e brincava com dois dedos
na minha entrada.
Eu estava sedenta.
Fazia o movimento de vai e vem com dos dedos e me chupava com intensidade, o sentia me sugando
devagar e estava enlouquecendo. Diego começou a subir em minha direção despejando beijos pelo
meu corpo, sua mão alcançou meus seios e enquanto me beijava brincava com bico dos mesmos
fazendo eu gemer baixinho. Fui me enroscando nele, fazendo que nossos corpos se encaixassem, eu
queria senti-lo dentro de mim. Nossos corpos se encaixaram tão perfeitamente que pareciam que
eram projetados um para o outro, duas peças de quebra-cabeça. Diego começou com movimentos
lentos, vai e vem devagar, nós nos encarávamos intensamente, seus olhos estavam semicerrados e o
cabelo úmido na testa por conta do suor.
Eu nunca tinha transado com alguém assim, com tanta intensidade e tesão.
Diego sabia o que fazia e fazia muito bem por sinal.
Os movimentos foram aumentando e e minhas unhas afundavam nas costas de Diego. Ele me
colocou de costas pra ele e segurou meu cabelo enquanto empurrava em mim. Eu gemia alto, tentava
segurar o gemido mas era impossível, a cada estocada eu sentia mais tesão.
— Porra, Manuela — disse ofegante e deu um tapa na minha bunda.
Eu e Diego gozamos diversas vezes juntos, eu estava sem força de tanto orgasmos que eu tinha tido.
Caímos exaustos, saciados e ele me beijou rápido antes de deitar do meu lado com a respiração
profunda.
Deitei em seu peito e o coração dele estava disparado igual o meu.
— O que aconteceu? — Diego riu fraco enquanto mexia no meu cabelo.
— Eu não sei — falei quase sussurrando e em êxtase.
Acho que nunca me entreguei assim em uma transa.
...
Diego me balançava tentando me acordar e fui abrindo os olhos lentamente por causa da claridade.
— O que é? — cocei os olhos — Que horas são?
— Poxa pensei que tinha morrido — sorriu e eu fingi um — Só pra te avisar que estamos atrasados.
— Atrasados? — sentei na cama e segurei o lençol sobre meu corpo, eu estava nua.
— O passeio de Jet ski, Manuela.
Eu tinha esquecido completamente disso, assenti e deitei novamente.
— Tá, tá — bocejei — Avisa eles que eu já tô descendo.
Diego riu e eu o olhei, do que ele estava achando graça?
— É comigo que você vai — pegou sua blusa antes de sair do quarto — Esteja pronta em vinte
minutos se não quiser ir nadando.
Joguei um travesseiro em sua direção mas infelizmente não o acertei. Fiquei deitada uns cinco
minutos ainda tomando coragem para levantar e quando tomei fui direto para o banheiro. No banho
fiquei pensando o que rolou na noite passada, eu tinha transado com Diego, com o melhor amigo do
meu irmão.
Gabriel não podia nem sonhar.
Não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e não conseguia entender o que deu na
gente.
A gente se odiava, não fazia sentido.
Me dispersei dos meus pensamentos e foquei no meu banho. Sai com uma toalha no corpo, escovei
meu dentes e penteei meu cabelo que tinha lavado. Vesti um biquíni tomara que caia e a parte de
baixo era fio dental. Passei hidratante pelo corpo e meu perfume.
Peguei minha bolsa e coloquei somente o necessário, botei meu óculos escuro no rosto e no mesmo
instante Diego bateu na porta.
Inferno.
— Ótimo, não seria nenhum incomodo te deixar aí — dei o dedo médio.
Fomos sem trocar palavras até chegar no Jet ski que estava na praia em frente ao hotel. Diego o
desamarrou e o puxou pela corda até o raso, tirei o short e guardei minha bolsa antes de nós subimos.
Ele ligou o jet e foi mais para o fundo por causa das ondas.
— Eu não vou vestir isso — me recusei a usar o colete.
— E eu não vou levar multa por causa de você — arqueou a sobrancelha — Veste.
— Não vai rolar — afastei sua mão.
— Você se garante?
— Em qu..
Diego me empurrou do jet ski e o desespero tomou conta de mim, a primeira coisa que eu pensei foi
em tubarão.
— Você é maluco? — gritei — O que você tem na cabeça? Merda?
Ele ria e minha vontade era de socá-lo até a morte.
— Eu não sei nadar — disse engolindo água. Ele queria me matar?
— Sabe, Manuela...— suspirou e se encostou na direção do jet — O colete te salvaria.
— Diego — engoli água — Não tenho tempo para suas gracinhas, me puxa agora — gritei.
— Vai usar o colete? — apontou para o mesmo
— Não — bati mais os braços e as pernas.
— Eu tenho o dia todo aqui, antes você do que uma multa.
— Aqui tem tubarão — disse e ele gargalhou.
— Medo de tubarão, Manuela? Sério? — riu.
— Diego, eu vou matar você — gritei.
— Não se o tubarão te achar antes — deu um sorriso largo.
Eu estava desesperada, não saber o que tinha embaixo de mim me deixava extremamente nervosa.
— Diego, por favor — tentava manter minha cabeça inclinada pra não beber mais água.
Ele me puxou pela mão e eu subi no Jet ofegante.
Ele iria me pagar.
Vesti o colete com dois quilos de ódio no coração, minha vontade era de enforcar ele com aquilo
mesmo.
Nós íamos para a Praia da Piedade que não era muito longe de onde ficava o hotel. Andei poucas
vezes de Jet ski, eu costumava a andar muito de lancha as vezes com papai e amigos dele com as
famílias.
Era um passeio chato mas pelo menos eu comia bastante.
Estava com os braços em volta da cintura de Diego para me segurar enquanto ele corria com o jet
pelo mar, parecia que íamos voar a qualquer momento. Chegamos na praia e estava cheia, tinha
muitos barcos de excursão e lanchas. Desci na praia e fiquei esperando Diego voltar com a minha
bolsa.
— Toma — a jogou em mim.
Achamos os meninos e fomos em direção a eles, os mesmos bebiam como de costume e comendo
algo que só deu pra eu ver o que era quando cheguei perto.
— Olha os atrasadinhos — Gabriel beijou minha testa.
— Pensei que só chegaria um de vocês aqui — rolei os olhos — Do jeito que vocês são.
— Quase aconteceu isso — olhei pra Diego que deu um sorriso debochado.
Passamos a tarde inteira na praia, chegou uma hora que ficou praticamente vazia. A volta foi super
divertida, paramos em outras ilhas e depois de encher muito o saco de Diego e discutimos em alto mar
ele deixou eu dirigir o Jet.
Na verdade, ele não teve escolha.
Angra tinha sido maravilhoso.